Fórmula estratégica criada pelo inglês Herbert Chapman (1878-1934), o WM volta a ser rabiscado na planilha de Cuca.

Ao final de nossas participações no "Estadual" e na "Libertadores", Cuca sentiu a necessidade imperativa de mudar taticamente a "Sociedade". Sair da mesmice que poluía estrategicamente o nosso elenco - bom e mal utilizado ao mesmo tempo.

Não podemos afirmar que o "Técnico" alviverde foi apresentado ao esquema citado acima, mas as semelhanças evidenciam um estudo aprofundado da matéria.

O WM funciona com "3 (três)" defensores - dois zagueiros e um lateral - , "2 (dois)" jogadores responsáveis pela volância - bons marcadores e com saída de bola eficiente - , "2 (dois)" jogadores articuladores - enganches - e "3 (três) atacantes".

Não vamos nos prender aos nomes responsáveis pela incumbência tática, pois a cada jogo os personagens interpretam um determinado papel. Entretanto, atletas caracterizados por múltiplas funções provam, na essência, que Fernando Diniz e o seu Audax estavam certos ao reanimarem o futebol total da "laranja mecânica".

Entre eixos e engrenagens, Cuca vai esboçando nosso futuro - não muito distante, pelo que pudemos notar. Os nomes se deixam tombar, pouco a pouco, por uma causa maior, coletiva.

Entendemos que hoje, depois do que já assistimos é fácil admitir que o futebol associado vai esculpindo novas perspectivas e aquilo que acostumávamos a ouvir, repetidamente cai por terra.

Cuca, boa sorte ao seu WM.



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Voltaremos na segunda-feira, 30/05/16.

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O escritor e colunista Catedral de Luz nasceu na turbulenta década de 60 e adquiriu valores entre as décadas de 70 e 80 que muito marcaram sua personalidade, tais como Palmeiras, Beatles, Letras, Espiritismo e História... Amizades... Esposa e Filha.

Os anos 90 ensinaram-lhe os atalhos, restando ao novo século a retomada da lira poesia perdidas.